6. Mantenha uma alimentação saudável
Junto com a prática de exercícios físicos, a alimentação saudável também contribui na preparação para o parto. Uma dieta rica em nutrientes nessa fase pode contribuir com a redução do risco de parto prematuro e com outras condições, como o ganho de peso adequado, o aumento da produção de leite, a menor incidência de doenças na mãe durante a gestação, entre outras.
Um estudo com gestantes norueguesas comparou aquelas que tinham um padrão de alimentação baseado em carne processada, salgadinhos e bebidas doces com as que apresentavam um padrão dietético caracterizado por vegetais. Como resultado, observou-se que as mulheres do primeiro grupo apresentaram risco aumentado para pré-eclâmpsia, enquanto as do segundo grupo apresentaram risco diminuído.
Outra pesquisa com gestantes apontou que aquelas com ganho de peso adequado apresentavam ingestão calórica e proteica maior do que aquelas com ganho de peso inadequado (insuficiente ou excessivo). Além disso, essas últimas também tinham consumo insuficiente de gorduras poli-insaturadas. Outro dado importante é que, independente do ganho de peso adequado ou não, todas as gestantes tinham consumo inadequado de micronutrientes, como ferro e vitaminas A, C, B6 e B9 (ácido fólico).
Por isso, diante da importância de uma dieta balanceada na gestação, a dica é preferir o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, verduras, vegetais, grãos e oleaginosas, e diminuir o consumo de industrializados, como doces, bolachas, fast-food, pizza, refrigerante, hambúrguer, entre outros.
Comendo com atenção
As recomendações citadas também fazem parte de um protocolo alimentar para gestantes elaborado pelo Ministério da Saúde, o qual, além de promover a ingestão diária de frutas, legumes, verduras e feijão, recomenda às gestantes que se alimentem com atenção, em ambientes apropriados e com companhia.
Nada de celular, computador ou outras tarefas enquanto se alimenta. A ideia é comer devagar, usufruir dos sabores e texturas dos alimentos, pensar na importância dos nutrientes para a sua saúde e a do bebê e compartilhar esse momento com amigos e familiares.
O documento destaca que refeições feitas em companhia evitam que se coma rapidamente, o que pode auxiliar quem sofre de sintomas como refluxo, azia e estufamento, além de proporcionarem um ambiente mais adequado para o momento.